REUNIÕES DOUTRINÁRIAS PÚBLICAS PRESENCIAIS

SEDE > Av. Nossa Senhora de Copacabana, 709 - 5º andar:
➢ QUARTAS-FEIRAS: ÀS 8h30m e ÀS 19h30m;
➢ SEXTAS-FEIRAS, ÀS 16h

NÚCLEO PAULO e ESTEVÃO > Rua Rodolfo Dantas, loja 97 (térreo) Copacabana (21 3208-5264)

Reuniões Públicas:
➢ SEGUNDAS-FEIRAS: ÀS 14h, 17h30m, 19h E ÀS 20h30m
➢ TERÇAS-FEIRAS: ÀS 8h30m
➢ QUARTAS-FEIRAS: ÀS 14h
➢ SEXTAS-FEIRAS: ÀS 14h, 18h E ÀS 20h

Evangelização:
➢ JUVENTUDE ESPÍRITA IRMÃ SCHEILLA:
➢ ÀS SEXTAS-FEIRAS: 19h30m

➢ EVANGELIZAÇÃO INFANTIL e GRUPO FAMILIAR LÍVIA LENTULUS:
➢ AOS SÁBADOS, 10h

NÚCLEO EMMANUEL > Estrada Engenho D’Água, 690 – Anil – Jacarepaguá (21 3082-7371)

Reuniões Públicas:
➢ TERÇAS-FEIRAS: ÀS 14h
➢ QUARTAS-FEIRAS: NOITE (SEM PREVISÃO)

Evangelização:
➢ EVANGELIZAÇÃO INFANTIL:
➢ AOS SÁBADOS: 9h20m ÀS 10h30m

➢ JUVENTUDE ESPÍRITA VINÍCIUS:
➢ AOS SÁBADOS: 9h20m ÀS 10h30m

CASA DE RENATO > Av. dos Inconfidentes, 1105 - Austin – Nova Iguaçu (21 3894-7700 e 21 3791-0212)

Reuniões Públicas:
➢ AOS SÁBADOS: ÀS 16h

Evangelização:
➢ GRUPO FAMÍLIA, JUVENTUDE E EVANGELIZAÇÃO:
➢ AOS SÁBADOS: ÀS 10h

Semana: de 10 de Novembro a 16 de Novembro de 2025

REUNIÃO VIRTUAL SEMANAL
ESTRÉIA
Dia 10 de Novembro (segunda-feira), às 19h pelo canal do Lar de Tereza no YouTube
Palestrante
Expositor(a): GILMAR ÂNGELO DE MOURA
Integrante do Lar de Tereza (Copacabana, Rio de Janeiro/RJ)

TEMA: “AS VIRTUDES e OS VÍCIOS”
(O Livro dos Espíritos: 893 a 906)





“O LIVRO DOS ESPÍRITOS”

PARTE III – DAS LEIS MORAIS

CAPÍTULO XII – DA PERFEIÇÃO MORAL

AS VIRTUDES E OS VÍCIOS

893. Qual a mais meritória de todas as virtudes?
“Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.”

894. Há pessoas que fazem o bem espontaneamente, sem que precisem vencer quaisquer sentimentos que lhes sejam opostos. Terão tanto mérito, quanto as que se vêem na contingência de lutar contra a natureza que lhes é própria e a vencem?
“Só não têm que lutar aqueles em quem já há progresso realizado. Esses lutaram outrora e triunfaram. Por isso é que os bons sentimentos nenhum esforço lhes custa e suas ações lhes parecem simplíssimas. O bem se lhes tornou um hábito. Devidas lhes são as honras que se costuma tributar a velhos guerreiros que conquistaram seus altos postos.

“Como ainda estais longe da perfeição, tais exemplos vos espantam pelo contraste com o que tendes à vista e tanto mais os admirais, quanto mais raros são. Ficai sabendo, porém, que, nos mundos mais adiantados do que o vosso, constitui a regra o que entre vós representa a exceção. Em todos os pontos desses mundos, o sentimento do bem é espontâneo, porque somente bons Espíritos os habitam. Lá, uma só intenção maligna seria monstruosa exceção. Eis por que neles os homens são ditosos. O mesmo se dará na Terra, quando a Humanidade se houver transformado, quando compreender e praticar a caridade na sua verdadeira acepção.”

895. Postos de lado os defeitos e os vícios acerca dos quais ninguém se pode equivocar, qual o sinal mais característico da imperfeição?
“O interesse pessoal. Frequentemente, as qualidades morais são como, num objeto de cobre, a douradura que não resiste à pedra de toque.
Pode um homem possuir qualidades reais, que levem o mundo a considerá-lo homem de bem. Mas, essas qualidades, conquanto assinalem um progresso, nem sempre suportam certas provas e às vezes basta que se fira a corda do interesse pessoal para que o fundo fique a descoberto. O verdadeiro desinteresse é coisa ainda tão rara na Terra que, quando se patenteia, todos o admiram como se fora um fenômeno.

“O apego às coisas materiais constitui sinal notório de inferioridade, porque, quanto mais se aferrar aos bens deste mundo, tanto menos compreende o homem o seu destino. Pelo desinteresse, ao contrário, demonstra que encara de um ponto mais elevado o futuro.”

896. Há pessoas desinteressadas, mas sem discernimento, que prodigalizam seus haveres sem utilidade real, por lhes não saberem dar emprego criterioso. Têm algum merecimento essas pessoas?
“Têm o do desinteresse, porém não o do bem que poderiam fazer. O desinteresse é uma virtude, mas a prodigalidade irrefletida constitui sempre, pelo menos, falta de juízo. A riqueza, assim como não é dada a uns para ser aferrolhada num cofre forte, também não o é a outros para ser dispersada ao vento. Representa um depósito de que uns e outros terão de prestar contas, porque terão de responder por todo o bem que podiam fazer e não fizeram, por todas as lágrimas que podiam ter estancado com o dinheiro que deram aos que dele não precisavam.”

897. Merecerá reprovação aquele que faz o bem, sem visar a qualquer recompensa na Terra, mas esperando que lhe seja levado em conta na outra vida e que lá venha a ser melhor a sua situação? E essa preocupação lhe prejudicará o progresso?
“O bem deve ser feito caritativamente, isto é, com desinteresse.”
a) — Contudo, todos alimentam o desejo muito natural de progredir, para forrar-se à penosa condição desta vida. Os próprios Espíritos nos ensinam a praticar o bem com esse objetivo. Será, então, um mal pensarmos que, praticando o bem, podemos esperar coisa melhor do que temos na Terra?
“Não, certamente; mas aquele que faz o bem, sem idéia preconcebida, pelo só prazer de ser agradável a Deus e ao seu próximo que sofre, já se acha num certo grau de progresso, que lhe permitirá alcançar a felicidade muito mais depressa do que seu irmão que, mais positivo, faz o bem por cálculo e não impelido pelo ardor natural do seu coração.” (894)
b) — Não haverá aqui uma distinção a estabelecer-se entre o bem que podemos fazer ao nosso próximo e o cuidado que pomos em nos corrigir dos nossos defeitos? Concebemos que seja pouco meritório fazermos o bem com a idéia de que nos seja levado em conta na outra vida; mas será igualmente indício de inferioridade emendarmo-nos, vencermos as nossas paixões, corrigirmos o nosso caráter, com o propósito de nos aproximarmos dos bons Espíritos e de nos elevarmos?
“Não, não. Quando dizemos — fazer o bem, queremos significar — ser caridoso. Procede como egoísta todo aquele que calcula o que lhe possa cada uma de suas boas ações render na vida futura, tanto quanto na vida terrena. Nenhum egoísmo, porém, há em querer o homem melhorar-se, para se aproximar de Deus, pois que é o fim para o qual devem todos tender.”

898. Sendo a vida corpórea apenas uma estada temporária neste mundo e devendo o futuro constituir objeto da nossa principal preocupação, será útil nos esforcemos por adquirir conhecimentos científicos que só digam respeito às coisas e às necessidades materiais?
“Sem dúvida. Primeiramente, isso vos põe em condições de auxiliar os vossos irmãos; depois, o vosso Espírito subirá mais depressa, se já houver progredido em inteligência. Nos intervalos das encarnações, aprendereis numa hora o que na Terra vos exigiria anos de aprendizado. Nenhum conhecimento é inútil; todos mais ou menos contribuem para o progresso, porque o Espírito, para ser perfeito, tem que saber tudo, e porque, cumprindo que o progresso se efetue em todos os sentidos, todas as idéias adquiridas ajudam o desenvolvimento do Espírito.”

899. Qual o mais culpado de dois homens ricos que empregam exclusivamente em gozos pessoais suas riquezas, tendo um nascido na opulência e desconhecido sempre a necessidade, devendo o outro ao seu trabalho os bens que possui?
“Aquele que conheceu os sofrimentos, porque sabe o que é sofrer. A dor, a que nenhum alívio procura dar, ele a conhece; porém, como frequentemente sucede, já dela se não lembra.”

900. Aquele que incessantemente acumula haveres, sem fazer o bem a quem quer que seja, achará desculpa, que valha, na circunstância de acumular com o fito de maior soma legar aos seus herdeiros?
“É um compromisso com a consciência má.”

901. Figuremos dois avarentos, um dos quais nega a si mesmo o necessário e morre de miséria sobre o seu tesouro, ao passo que o segundo só o é para os outros, mostrando-se pródigo para consigo mesmo; enquanto recua ante o mais ligeiro sacrifício para prestar um serviço ou fazer qualquer coisa útil, nunca julga demasiado o que despenda para satisfazer aos seus gostos ou às suas paixões. Peça-se-lhe um obséquio e estará sempre em dificuldade para fazê-lo; imagine, porém, realizar uma fantasia e terá sempre o bastante para isso. Qual o mais culpado e qual o que se achará em pior situação no mundo dos Espíritos?
“O que goza, porque é mais egoísta do que avarento. O outro já recebeu parte do seu castigo.”

902. Será reprovável que cobicemos a riqueza, quando nos anime o desejo de fazer o bem?
“Tal sentimento é, não há dúvida, louvável, quando puro. Mas, será sempre bastante desinteressado esse desejo? Não ocultará nenhum intuito de ordem pessoal? Não será de fazer o bem a si mesmo, em primeiro lugar, que cogita aquele, em quem tal desejo se manifesta?”

903. Incorre em culpa o homem, por estudar os defeitos alheios?
“Incorrerá em grande culpa, se o fizer para os criticar e divulgar, porque será faltar com a caridade. Se o fizer, para tirar daí proveito, para evitá-los, tal estudo poderá ser-lhe de alguma utilidade.
Importa, porém, não esquecer que a indulgência para com os defeitos de outrem é uma das virtudes contidas na caridade. Antes de censurardes as imperfeições dos outros, vede se de vós não poderão dizer o mesmo. Tratai, pois, de possuir as qualidades opostas aos defeitos que criticais no vosso semelhante. Esse o meio de vos tornardes superiores a ele. Se lhe censurais o ser avaro, sede generosos; se o ser orgulhoso, sede humildes e modestos; se o ser áspero, sede brandos; se o proceder com pequenez, sede grandes em todas as vossas ações. Numa palavra, fazei por maneira que se não vos possam aplicar estas palavras de Jesus: Vê o argueiro no olho do seu vizinho e não vê a trave no seu próprio.”

904. Incorrerá em culpa aquele que sonda as chagas da sociedade e as expõe em público?
“Depende do sentimento que o mova. Se o escritor apenas visa produzir escândalo, não faz mais do que proporcionar a si mesmo um gozo pessoal, apresentando quadros que constituem antes mau do que bom exemplo. O Espírito aprecia isso, mas pode vir a ser punido por essa espécie de prazer que encontra em revelar o mal.”
a) — Como, em tal caso, julgar da pureza das intenções e da sinceridade do escritor?
“Nem sempre há nisso utilidade. Se ele escrever boas coisas, aproveitai-as. Se proceder mal, é uma questão de consciência que lhe diz respeito, exclusivamente. Demais, se o escritor tem empenho em provar a sua sinceridade, apoie o que disser nos exemplos que dê.”

905. Alguns autores hão publicado belíssimas obras de grande moral, que auxiliam o progresso da Humanidade, das quais, porém, nenhum proveito eles tiraram. Ser-lhes-á levado em conta, como Espíritos, o bem a que suas obras hajam dado lugar?
“A moral sem as ações é o mesmo que a semente sem o trabalho. De que vos serve a semente, se não a fazeis dar frutos que vos alimentem? Grave é a culpa desses homens, porque dispunham de inteligência para compreender. Não praticando as máximas que ofereciam aos outros, renunciaram a colher-lhes os frutos.”

906. Será passível de censura o homem, por ter consciência do bem que faz e por confessá-lo a si mesmo?
“Pois que pode ter consciência do mal que pratica, do bem igualmente deve tê-la, a fim de saber se andou bem ou mal. Pesando todos os seus atos na balança da lei de Deus e, sobretudo, na da lei de justiça, amor e caridade, é que poderá dizer a si mesmo se suas obras são boas ou más, que as poderá aprovar ou desaprovar. Não se lhe pode, portanto, censurar que reconheça haver triunfado dos maus pendores e que se sinta satisfeito, desde que de tal não se envaideça, porque então cairia noutra falta.” (919)

Sugestões bibliográficas:
- Religião dos Espíritos – Pag. 191 – Diante das tentações – Emmanuel/ F.C. Xavier – FEB.
- Alma e Coração – Cap. 59 - Em torno da Virtude – Emmanuel/F.C. Xavier, Pensamento.
- Evolução para o 3o Milênio – Cap. VIII – Its 21 a 26 – Carlos Toledo Rizzini. EDICEL




DESPORTOS


Se há esportes que auxiliam o corpo, há esportes que ajudam a alma...

A marcha do dever retamente cumprido.

A regata de suor no trabalho.

O exercício do devotamento ao estudo.

O salto do esforço, acima dos obstáculos.

A maratona das boas obras.

O torneio da gentileza.

O mergulho no silêncio, diante da injúria.

O nado da paciência nas horas difíceis.

A ginástica da tolerância perante as ofensas.

O vôo do pensamento às esferas superiores.

A demonstração de resistência moral nas provas de cada dia.

Todos esses desportos do espírito podem ser praticados em todas as idades e condições. E creia que qualquer campeonato num deles será prêmio de luz em seu coração, a brilhar para sempre.

ANDRÉ LUIZ (Waldo Vieira) – Cap. 13
(Do livro: Estude e Viva: Emmanuel/F. C. Xavier – André Luiz/W. Vieira. FEB)

PROGRAMAÇÃO VIRTUAL

Pelo nosso canal no YouTube
Às segundas-feiras: 19h
NOVEMBRO - 2025:


Dia 3:
Tema: Escândalos. Se a sua mão é motivo de escândalos, cortai-a...
(O Evangelho: Cap. VIII: 11 a 17)
Expositora: TANIA WILSON
Integrante do: CEACE – Centro Espírita Amor, Caridade e Esperança (Botafogo – Rio/RJ)
Direção: JOÃO APARECIDO

Dia 10:
Tema: As virtudes e os vícios
(O Livro dos Espíritos: 893 a 906)
Expositor: GILMAR ÂNGELO DE MOURA
Integrante do Lar de Tereza (Copacabana - Rio/RJ)
Direção: RENATA VELOZO

Dia 17:
Tema: Deixai que venham a mim as criancinhas...
(O Evangelho: Cap. VIII: 18 e 19)
Expositora: MARIA ROMA DE FREITAS
Integrante do Lar de Tereza – Copacabana (residindo em Uberlândia – MG)
Direção: JOÃO APARECDIO

Dia 24:
Tema: Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.
(Tema especial do mês)
Expositor: GUILHERME SARCINELLI LUZ
Integrante do GEAL: Grupo Espírita André Luiz (Maracanã– Rio/RJ)
Direção: RENATA VELOZO


OBS: Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, clicando aqui.