Semana: de 20 de março a 25 de março de 2023
SEDE > Av. Nossa Senhora de Copacabana, 709 - 5º andar:
➢ QUARTAS-FEIRAS: ÀS 8h30m e ÀS 19h30m;
➢ SEXTAS-FEIRAS, ÀS 16h
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NÚCLEO PAULO e ESTEVÃO > Rua Rodolfo Dantas, loja 97 (térreo) Copacabana
REUNIÃO PÚBLICA VIRTUAL
Dia 20 de março (segunda-feira), às 19h pelo canal do Lar de Tereza no YouTube
Expositor(a): MARIA DA GRAÇA PEREIRA
(Integrante do Lar de Tereza)
2a Parte - Capítulo XI - Dos três reinos
585. Que pensais da divisão da Natureza em três reinos, ou melhor, em duas classes: a dos seres orgânicos e a dos inorgânicos?
Segundo alguns, a espécie humana forma uma quarta classe. Qual destas divisões é preferível?
“Todas são boas, conforme o ponto de vista. Do ponto de vista material, apenas há seres orgânicos e inorgânicos. Do ponto de vista moral, há evidentemente quatro graus.”
Esses quatro graus apresentam, com efeito, caracteres determinados, muito embora pareçam confundir-se nos seus limites extremos. A matéria inerte, que constitui o reino mineral, só tem em si uma força mecânica. As plantas, ainda que compostas de matéria inerte,
são dotadas de vitalidade. Os animais, também compostos de matéria inerte e igualmente dotados de vitalidade, possuem, além disso, uma
espécie de inteligência instintiva, limitada, e a consciência de sua existência e de suas individualidades. O homem, tendo tudo o que há nas plantas e nos animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial, indefinida, que lhe dá a consciência do seu futuro, a percepção das coisas extra materiais e o conhecimento de Deus.
586. Têm as plantas consciência de que existem?
“Não, pois que não pensam; só têm vida orgânica.”
587. Experimentam sensações? Sofrem quando as mutilam?
“Recebem impressões físicas que atuam sobre a matéria, mas não têm percepções. Conseguintemente, não têm a sensação da dor.”
588. Independe da vontade delas a força que as atrai umas para as outras?
“Certo, porquanto não pensam. É uma força mecânica da matéria, que atua sobre a matéria, sem que elas possam a isso opor-se.”
589. Algumas plantas, como a sensitiva e a dionéia, por exemplo, executam movimentos que denotam grande sensibilidade e, em certos casos, uma espécie de vontade, conforme se observa na segunda, cujos lóbulos apanham a mosca que sobre ela pousa para sugá-la, parecendo que urde uma armadilha com o fim de capturar e matar aquele inseto. São dotadas essas plantas da faculdade de pensar? Têm vontade e
formam uma classe intermediária entre a Natureza vegetal e a Natureza animal? Constituem a transição de uma para outra?
“Tudo em a Natureza é transição, por isso mesmo que uma coisa não se assemelha a outra e, no entanto, todas se prendem umas às outras. As plantas não pensam; por conseguinte carecem de vontade.
Nem a ostra que se abre, nem os zoófitos pensam: têm apenas um instinto cego e natural.” vontade. Nem a ostra que se abre, nem os zoófitos pensam: têm apenas um instinto cego e natural.”
590. Não haverá nas plantas, como nos animais, um instinto de conservação, que as induza a procurar o que lhes possa ser útil e a evitar o que lhes possa ser nocivo?
“Há, se quiserdes, uma espécie de instinto, dependendo isso da extensão que se dê ao significado desta palavra. É, porém, um instinto
puramente mecânico. Quando, nas operações químicas, observais que dois corpos se reúnem, é que um ao outro convém; quer dizer: é que há
entre eles afinidade. Ora, a isto não dais o nome de instinto.”
591. Nos mundos superiores, as plantas são de natureza mais perfeita, como os outros seres?
“Tudo é mais perfeito. As plantas, porém, são sempre plantas, como os animais sempre animais e os homens sempre homens.”
Sugestões bibliográficas:
– O Livro dos Espíritos – Comentário de Kardec às questões – 585 e 589 - Kardec;
– A Gênese - Cap. X - Gênese orgânica - it. 1 a 19 - Allan Kardec;
– O Consolador – Biologia – questões 27 e 28 - F.C. Xavier/ Emmanuel.
– Do A B C ao Infinito – 1o vol. – 2a parte – Cap. IX – Os minerais e as plantas - José Náufel, FEB;
Nos quadros vivos da Terra, desde a sua formação, a árvore generosa é imagem da Criação.
É a vida em Deus que nos ama, que nos protege e nos cria, que fez a bênção da noite, e a bênção da luz do dia.
Seus ramos são como a infância, as flores, a adolescência, seu fruto, a velhice amiga repleta de experiência.
Seu trono transforma sempre toda a lama da raiz, no pomo caricioso, alegre, doce e feliz.
As sementes que renascem, com método e perfeição, são nossas almas na lei de vida e reencarnação.
Silenciosa na estrada, seu exemplo nos ensina a refletir sobre a Terra na Providência Divina.
Se a poda foi rude e forte ao rigor do braço humano, sua resposta mais bela é mais frutos no outro ano.
Se tomba desamparada ao pulso do lenhador, faz-lhe a casa, dá-lhe a mesa, aquece-o com mais amor.
Dá sombra a todos que passam, sem jamais saber a quem, colocada no caminho, seu programa é sempre o bem.
É santa irmã de Jesus essa árvore estremecida:
Se vive, palpita em Deus, se morre, transmite a vida.
CASIMIRO CUNHA
(Do livro: Cartilha da Natureza – Francisco Cândido Xavier – FEB)
OBS: Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.