Reuniões e Atividades
Semana: de Semana: de 14 a 19 de outubro de 2019
Tema da Semana:
(O Livro dos Espíritos Allan Kardec Questões: 147 e 148)
147. Por que é que os anatomistas, os fisiologistas e,
em geral, os que aprofundam a ciência da Natureza, são,
com tanta frequência, levados ao materialismo?
“O fisiologista refere tudo ao que vê. Orgulho dos homens,
que julgam saber tudo e não admitem haja coisa alguma que lhes
esteja acima do entendimento. A própria ciência que cultivam os
enche de presunção. Pensam que a Natureza nada lhes pode
conservar oculto.”
148. Não é de lastimar que o materialismo seja uma
consequência de estudos que deveriam, contrariamente,
mostrar ao homem a superioridade da inteligência que
governa o mundo? Deve-se daí concluir que são perigosos?
“Não é exato que o materialismo seja uma consequência
desses estudos. O homem é que deles tira uma consequência
falsa, pela razão de lhe ser dado abusar de tudo, mesmo das
melhores coisas. Acresce que o nada os amedronta mais do que
eles quereriam que parecesse, e os espíritos fortes, quase
sempre, são antes fanfarrões do que bravos. Na sua maioria, só
são materialistas porque não têm com que encher o vazio do
abismo que diante deles se abre. Mostrai-lhes uma âncora de
salvação e a ela se agarrarão pressurosamente.”
Por uma aberração da inteligência, pessoas há que só veem nos
seres orgânicos a ação da matéria e a esta atribuem todos os nossos atos.
No corpo humano apenas veem a máquina elétrica; somente pelo
funcionamento dos órgãos estudaram o mecanismo da vida, cuja repetida
extinção observaram, por efeito da ruptura de um fio, e nada mais
enxergaram além desse fio. Procuraram saber se alguma coisa restava e,
como nada acharam senão matéria, que se tornara inerte, como não viram
a alma escapar-se, como não a puderam apanhar, concluíram que tudo se
continha nas propriedades da matéria e que, portanto, à morte se seguia a
aniquilação do pensamento. Triste consequência, se fora real, porque
então o bem e o mal nada significariam, o homem teria razão para só
pensar em si e para colocar acima de tudo a satisfação de seus apetites
materiais; quebrados estariam os laços sociais e as mais santas afeições
se romperiam para sempre. Felizmente, longe estão de ser gerais
semelhantes ideias, que se podem mesmo ter por muito circunscritas,
constituindo apenas opiniões individuais, pois que em parte alguma ainda
formaram doutrina. Uma sociedade que se fundasse sobre tais bases
traria em si o gérmen de sua dissolução e seus membros se
entredevorariam como animais ferozes.
O homem tem, instintivamente, a convicção de que nem tudo se lhe
acaba com a vida. O nada lhe infunde horror. É em vão que se obstina
contra a ideia da vida futura. Ao soar o momento supremo, poucos são os
que não inquirem do que vai ser deles, porque a ideia de deixar a vida
para sempre algo oferece de pungente. Quem, de fato, poderia encarar
com indiferença uma separação absoluta, eterna, de tudo o que foi objeto
de seu amor? Quem poderia ver, sem terror, abrir-se diante si o
imensurável abismo do nada, onde se sepultassem para sempre todas as
suas faculdades, todas as suas esperanças, e dizer a si mesmo: Pois que!
depois de mim, nada, nada mais, senão o vácuo, tudo definitivamente
acabado; mais alguns dias e a minha lembrança se terá apagado da
memória dos que me sobreviverem; nenhum vestígio, dentro em pouco,
restará da minha passagem pela Terra; até mesmo o bem que fiz será
esquecido pelos ingratos a quem beneficiei. E nada, para compensar tudo
isto, nenhuma outra perspectiva, além da do meu corpo roído pelos
vermes!
Não tem este quadro alguma coisa de horrível, de glacial? A religião
ensina que não pode ser assim e a razão nô-lo confirma. Mas, uma
existência futura, vaga e indefinida não apresenta o que satisfaça ao
nosso desejo do positivo. Essa, em muitos, a origem da dúvida. Possuímos
alma, está bem; mas, que é a nossa alma? Tem forma, uma aparência
qualquer? É um ser limitado, ou indefinido? Dizem alguns que é um sopro
de Deus, outros uma centelha, outros uma parcela do grande Todo, o
princípio da vida e da inteligência. Que é, porém, o que de tudo isto
ficamos sabendo? Que nos importa ter uma alma, se, extinguindo-se nos a
vida, ela desaparece na imensidade, como as gotas d’água no Oceano?
A perda da nossa individualidade não equivale, para nós, ao nada?
Diz-se também que a alma é imaterial. Ora, uma coisa imaterial carece de
proporções determinadas. Desde então, nada é, para nós. A religião ainda
nos ensina que seremos felizes ou desgraçados, conforme ao bem ou ao
mal que houvermos feito. Que vem a ser, porém, essa felicidade que nos
aguarda no seio de Deus? Será uma beatitude, uma contemplação eterna,
sem outra ocupação mais do que entoar louvores ao Criador? As chamas
do inferno serão uma realidade ou um símbolo? A própria Igreja lhes dá
esta última significação; mas, então, que são aqueles sofrimentos? Onde
esse lugar de suplício? Numa palavra, que é o que se faz, que é o que se
vê, nesse outro mundo que a todos nos espera? Dizem que ninguém
jamais voltou de lá para nos dar informações. É erro dizê-lo e a missão do
Espiritismo consiste precisamente em nos esclarecer acerca desse futuro,
em fazer com que, até certo ponto, o toquemos com o dedo e o
penetremos com o olhar, não mais pelo raciocínio somente, porém, pelos
fatos. Graças às comunicações espíritas, não se trata mais de uma simples
presunção, de uma probabilidade sobre a qual cada um conjeture à
vontade, que os poetas embelezem com suas ficções, ou cumulem de
enganadoras imagens alegóricas. É a realidade que nos aparece, pois que
são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm descrever a situação
em que se acham, relatar o que fazem, facultando-nos assistir, por assim
dizer, a todas as peripécias da nova vida que lá vivem e mostrando-nos,
por esse meio, a sorte inevitável que nos está reservada, de acordo com
os nossos méritos e deméritos. Haverá nisso alguma coisa de
antirreligioso? Muito ao contrário, porquanto os incrédulos encontram aí a
fé e os tíbios a renovação do fervor e da confiança. O Espiritismo é, pois, o
mais potente auxiliar da religião. Se ele aí está, é porque Deus o permite e
o permite para que as nossas vacilantes esperanças se revigorem e para
que sejamos reconduzidos à senda do bem pela perspectiva do futuro.
Sugestão bibliográfica:
- Do ABC ao Infinito -2ª parte -cap. II - it. 19 - Materialismo - José Naufel, FEB;
- O porquê da vida - cap. III - Leon Denis, diversas editoras.
- Estante da Vida -cap. 21 - Materialismo e Espiritismo – Irmão X (F. C. Xavier), FEB;
Reunião pública de 28-9-59 - Questão nº 148
Para dissipar a sombra do materialismo a espessar-se no espírito
humano, é forçoso evitemos a atitude daquelas autoridades da antiga
Bizâncio, que discutiam bagatelas, enquanto os inimigos lhes cercavam as
portas.
Reconhecendo a impossibilidade de vincular essa anomalia às raízes
da ignorância, de vez que o epicurista é, invariavelmente, alguém que se
prevalece da cultura intelectual para extrair da existência o máximo de prazer com esquecimento da responsabilidade, interpretemos o materialismo
como sendo enfermidade obscura, espécie de neoplasma da mente, a
degenerar-lhe os mecanismos. Da tumoração invisível surge a violência e a
crueldade, a desumanidade e o orgulho por metástases perigosas, suscetíveis
de criar as piores deformidades no mundo íntimo.
E tanto quanto a ciência médica ainda encontra dificuldades para
definir a etiologia do câncer, surpreendemos, de nossa parte, os maiores
entraves para explicar a causa de semelhante calamidade, porquanto, sendo a
ideia de Deus imanente em todas as leis do Universo, não é compreensível se
isole, voluntariamente, a razão da sua origem divina.
Convençamo-nos, porém, de que todo desequilíbrio do espírito pede,
por remédio justo, a educação do espírito.
Veiculemos, assim, o livro nobre.
Estendamos a mensagem edificante.
Acendamos a luz dos nossos princípios nas colunas da imprensa.
Utilizemos a onda radiofônica, auxiliando o povo a pensar em termos
de vida eterna.
Relatemos as nossas experiências pessoais, no caminho da fé, com o
desassombro de quem se coloca acima dos preconceitos.
Amparemos a infância e a juventude para que não desfaleçam à
míngua de assistência espiritual.
Relatemos as nossas experiências pessoais, no caminho da fé, com o
desassombro de quem se coloca acima dos preconceitos.
Amparemos a infância e a juventude para que não desfaleçam à
míngua de assistência espiritual.
Instruamos a mediunidade.
Aperfeiçoemos nossos próprios conhecimentos, através da leitura
construtiva e meditada.
Instituamos cursos de estudo do Evangelho de Jesus e da obra de
Allan Kardec, em nossas organizações, preparando o futuro.
Ofereçamos pão ao estômago faminto e alfabeto ao raciocínio
embotado.
Plantemos no culto da caridade o culto da escola.
E, sobretudo, considerando o materialismo como chaga oculta, não
nos afastemos da terapia do exemplo, porque, em todos os climas da
Humanidade, se a palavra esclarece, o exemplo arrasta sempre.
Emmanuel
(Do livro: Religião dos Espíritos, Capítulo 68 – Emmanuel – Francisco C. Xavier, FEB)
Sede (Copacabana)
quarta: 8h30min e 19h30min
sexta: 16h
Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h, 18h e 20h
Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h
Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h
Sede (Copacabana)
16/10 (quarta) - 08h30min – Jeannette Riddell
16/10 (quarta) - 19h30min – Elisa Hillesheim
18/10 (sexta) - 16h – João Batista Silva
Núcleo Paulo e Estêvão
14/10 (seg.) - 14h – Céres Monteiro
14/10 (seg.) - 17h30min – Maristela Santos
14/10 (seg.) - 19h – Maristela Santos
14/10 (seg.) - 20h30min – Gilmar Moura
15/10 (ter.) - 08h30m – Jeanette Velozo
16/10 (qua.) - 14h – Eder Andrade
18/10 (sex.) - 14h – Jeanette Velozo
18/10 (sex.) - 18h – João Batista Silva
18/10 (sex.) - 20h – João Batista Silva
Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
15/10 (terça) - 14h – Lúcia Rangel
16/10 (quarta) - 20h – Afrânio de Paulo (CEEB)
Casa de Renato (Austin)
19/10 (Sábado) - 17h – Janaína Antunes
OBS.:
OBS: Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.
OBS.: Para consultar os textos das reuniões públicas anteriores, acesse aqui.