Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: 10 a 16 de setembro de 2018.

Tema da Semana:

CONCLUSÕES DE “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”

O livro dos Espíritos

(O Livro dos Espíritos, Conclusões)
Allan Kardec

CONCLUSÃO IX

Os adversários do Espiritismo não se esqueceram de armar-se contra ele de algumas divergências de opiniões sobre certos pontos de doutrina. Não é de admirar que, no início de uma ciência, quando ainda são incompletas as observações e cada um a considera do seu ponto de vista, apareçam sistemas contraditórios. Mas, já três quartos desses sistemas caíram diante de um estudo mais aprofundado, a começar pelo que atribuía todas as comunicações ao Espírito do mal, como se a Deus fora impossível enviar bons Espíritos aos homens: doutrina absurda, porque os fatos a desmentem; ímpia, porque importa na negação do poder e da bondade do Criador.

Os Espíritos sempre disseram que nos não inquietássemos com essas divergências e que a unidade se estabeleceria. Ora, a unidade já se fez quanto à maioria dos pontos e as divergências tendem cada vez mais a desaparecer. Tendo-se-lhes perguntado: Enquanto se não faz a unidade, sobre que pode o homem, imparcial e desinteressado, basear-se para formar juízo? Eles responderam:

“Nuvem alguma obscurece a luz verdadeiramente pura; o diamante sem jaça é o que tem mais valor: julgai, pois, dos Espíritos pela pureza de seus ensinos. Não olvideis que, entre eles, há os que ainda se não despojaram das ideias que levaram da vida terrena. Sabei distingui-los pela linguagem de que usam. Julgai-os pelo conjunto do que vos dizem, vede se há encadeamento lógico nas suas ideias; se nestas nada revela ignorância, orgulho ou malevolência; em suma, se suas palavras trazem todas o cunho de sabedoria que a verdadeira superioridade manifesta. Se o vosso mundo fosse inacessível ao erro, seria perfeito, e longe disso se acha ele. Ainda estais aprendendo a distinguir do erro a verdade. Faltam-vos as lições da experiência para exercitar o vosso juízo e fazer-vos avançar. A unidade se produzirá do lado em que o bem jamais esteve de mistura com o mal; desse lado é que os homens se coligarão pela força mesma das coisas, porquanto reconhecerão que aí é que está a verdade.

“Aliás, que importam algumas dissidências, mais de forma que de fundo! Notai que os princípios fundamentais são os mesmos por toda parte e vos hão de unir num pensamento comum: o amor de Deus e a prática do bem. Quaisquer que se suponham ser o modo de progressão ou as condições normais da existência futura, o objetivo final é um só: fazer o bem. Ora, não há duas maneiras de fazê-lo.”

Se é certo que, entre os adeptos do Espiritismo, se contam os que divergem de opinião sobre alguns pontos da teoria, menos certo não é que todos estão de acordo quanto aos pontos fundamentais. Há, portanto, unidade, excluídos apenas os que, em número muito reduzido, ainda não admitem a intervenção dos Espíritos nas manifestações; os que as atribuem a causas puramente físicas, o que é contrário a este axioma: Todo efeito inteligente há de ter uma causa inteligente; ou ainda a um reflexo do nosso próprio pensamento, o que os fatos desmentem. Os outros pontos são secundários e em nada comprometem as bases fundamentais. Pode, pois, haver escolas que procurem esclarecer-se acerca das partes ainda controvertidas da ciência; não deve haver seitas rivais umas das outras. Antagonismo só poderia existir entre os que querem o bem e os que quisessem ou praticassem o mal. Ora, não há espírita sincero e compenetrado das grandes máximas morais, ensinadas pelos Espíritos, que possa querer o mal, nem desejar mal ao seu próximo, sem distinção de opiniões. Se errônea for alguma destas, cedo ou tarde a luz para ela brilhará, se a buscar de boa-fé e sem prevenções. Enquanto isso não se dá, um laço comum existe que as deve unir a todos num só pensamento; uma só meta para todas. Pouco, por conseguinte, importa qual seja o caminho, uma vez que conduza a essa meta. Nenhuma deve impor-se por meio do constrangimento material ou moral e em caminho falso estaria unicamente aquela que lançasse anátema sobre outra, porque então procederia evidentemente sob a influência de maus Espíritos.

O argumento supremo deve ser a razão. A moderação garantirá melhor a vitória da verdade do que as diatribes envenenadas pela inveja e pelo ciúme. Os bons Espíritos só pregam a união e o amor ao próximo, e nunca um pensamento malévolo ou contrário à caridade pode provir de fonte pura. Ouçamos sobre este assunto, e para terminar, os conselhos do Espírito Santo Agostinho: (ALLAN KARDEC) “Por bem largo tempo, os homens se têm estraçalhado e anatematizado mutuamente em nome de um Deus de paz e misericórdia, ofendendo-o com semelhante sacrilégio. O Espiritismo é o laço que um dia os unirá, porque lhes mostrará onde está a verdade, onde o erro. Durante muito tempo, porém, ainda haverá escribas e fariseus que o negarão, como negaram o Cristo. Quereis saber sob a influência de que Espíritos estão as diversas seitas que entre si fizeram partilha do mundo? Julgai-o pelas suas obras e pelos seus princípios. Jamais os bons Espíritos foram os instigadores do mal; jamais aconselharam ou legitimaram o assassínio e a violência; jamais estimularam os ódios dos partidos, nem a sede das riquezas e das honras, nem a avidez dos bens da Terra. Os que são bons, humanitários e benevolentes para com todos, esses os seus prediletos e prediletos de Jesus, porque seguem a estrada que este lhes indicou para chegarem até ele.” SANTO AGOSTINHO.

(...e assim, concluímos este ciclo de estudo de O Livro dos Espíritos, em 1º de outubro, próximo, reiniciaremos novo ciclo.)

Bibliografia sugerida:

- O Livro dos Espíritos – Introdução, 12; Prolegômenos, 48; perguntas: 918 e 1.019 – Allan Kardec, várias editoras;

- Obras póstumas – página 233 – Liberdade, igualdade, fraternidade – Allan Kardec, várias editoras;

- No Invisível - 1ª parte, capítulo XI - Leon Denis, várias editoras;

- Cristianismo e Espiritismo – conclusão – página 259 - Leon Denis, várias editoras;

- O Consolador – perguntas: 198, 199 e 353- Emmanuel (Francisco C. Xavier), FEB;

- O Pensamento de Emmanuel – capítulo 22 – Influência espírita - Martins Peralva, FEB;

- O Homem Novo – Preconceito contra o Espiritismo – pagina14- J. Herculano Pires, Correio Fraterno.




Página de apoio:

Espiritismo nas Opiniões

Opinião Espírita

Quanto mais se agiganta a evolução na Terra, mais amplos se fazem os órgãos informativos.

Em todos os lugares, autoridades pesquisam, confrontam, observam, conjeturam, e no fundo, é sempre o esclarecimento que surge, através da síntese, auxiliando o homem a escolher caminhos e selecionar atitudes.

Serviços, ajustes, descobertas, fenômenos e técnicas, nos mais remotos setores do Planeta, pela força do livro e da escola, da imprensa e do rádio, da televisão e do cinema, entram nas interpretações da propaganda, sugerindo preceitos ou traçando soluções.

Justa, dessa forma, a iniciativa de trazer a Doutrina Espírita à concorrência honesta das normas que as religiões e as filosofias apresentam às criaturas, no sentido de lhes facilitar a existência.

Os espíritas, em todos os quadrantes da atividade terrestre, podem e devem esculpir, sobretudo, nas próprias ações, o conceito espírita que lhes dirige as convicções.

Certo, não temos receitas de felicidade ilusória para dar e nem sabemos rebaixar o céu ao nível do chão, mas dispomos dos recursos precisos à construção da felicidade e do céu, no reino interior pelo trabalho e pelo estudo, no auto aperfeiçoamento.

Aos que se mostrem decididos à realização espírita pelos testemunhos de Espiritismo realizado, convidamos à meditação no ensinamento libertador de Allan Kardec, sob a inspiração do Cristo, a fim de que possamos edificar a influência espírita, nos mecanismos do progresso e da cultura, não só para que o Espiritismo palpite, vibrante, no parque de opiniões da vida moderna, mas também para que as opiniões do Espiritismo sejam lidas em nós.

André Luiz

(Do livro: Opinião Espírita – Página de apresentação, as mensagens de André Luiz (Waldo Vieira) e as mensagens de Emmanuel (Francisco C. Xavier), CEC.

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30min
quarta: 19h30min com passes para crianças
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h
sexta: 15h30min com passes para crianças
sexta: 18h e 20h

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
12/09 (quarta) - 08h30m – João Aparecido
12/09 (quarta) - 19h30m – Cláudio Pereira
14/09 (sexta) - 16h – Maria Roma

Núcleo Paulo e Estêvão
10/09 (seg.) - 14h – Vera Lya
10/09 (seg.) - 17h30m – Maristela Santos
10/09 (seg.) – 19h – Maristela Santos
10/09 (seg.) – 20h30m – Terezinha Lumbreras
11/09 (ter.) - 08h30m – Ana Maria de Amorim
12/09 (qua.) - 14h – Eder Andrade
14/09 (sex.) - 14h – Jeanette Velozo
14/09 (sex.) - 18h – Aloísio Ghiggino
14/09 (sex.) - 20h – Aloísio Ghiggino
16/09 (dom) – 10h – Nadja do Couto Valle >160 anos da Revista Espírita

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
11/09 (terça) - 14h – Christina Andrade
12/09 (quarta) - 20h – Moisés

Casa de Renato (Austin)
15/09 (Sábado) – 17h – Elisa Hillesheim

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.