Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: de 20 a 26 de agosto de 2018.

Tema da Semana:

CONCLUSÕES DE “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”

O livro dos espíritos

(O Livro dos Espíritos, Conclusões) Allan Kardec

CONCLUSÃO VIII

Perguntam algumas pessoas: Ensinam os Espíritos qualquer moral nova, qualquer coisa superior ao que disse o Cristo? Se a moral deles não é senão a do Evangelho, de que serve o Espiritismo? Este raciocínio se assemelha notavelmente ao do califa Omar, com relação à biblioteca de Alexandria: “Se ela não contém, dizia ele, mais do que o que está no Alcorão, é inútil. Logo deve ser queimada. Se contém coisa diversa, é nociva. Logo, também deve ser queimada.”

Não, o Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus. Mas, perguntamos, por nossa vez: Antes que viesse o Cristo, não tinham os homens a lei dada por Deus a Moisés? A doutrina do Cristo não se acha contida no Decálogo? Dir-se-á, por isso, que a moral de Jesus era inútil? Perguntaremos, ainda, aos que negam utilidade à moral espírita: Por que tão pouco praticada é a do Cristo? E por que, exatamente os que com justiça lhe proclamam a sublimidade, são os primeiros a violar-lhe o preceito capital: o da caridade universal? Os Espíritos vêm não só confirmá-la, mas também mostrar-nos a sua utilidade prática. Tornam inteligíveis e patentes verdades que haviam sido ensinadas sob a forma alegórica. E, justamente com a moral, trazem-nos a definição dos mais abstratos problemas da psicologia.

Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem. Por que, tendo-o enviado para fazer lembrada sua lei que estava esquecida, não havia Deus de enviar hoje os Espíritos, a fim de a lembrarem novamente aos homens, e com maior precisão, quando eles a olvidam, para tudo sacrificar ao orgulho e à cobiça? Quem ousaria pôr limites ao poder de Deus e traçar-lhe normas? Quem nos diz que, como o afirmam os Espíritos, não estão chegados os tempos preditos e que não chegamos aos em que verdades mal compreendidas, ou falsamente interpretadas, devam ser ostensivamente reveladas ao gênero humano, para lhe apressar o adiantamento? Não haverá alguma coisa de providencial nessas manifestações que se produzem simultaneamente em todos os pontos do globo?

Não é um único homem, um profeta quem nos vem advertir. A luz surge por toda parte. É todo um mundo novo que se desdobra às nossas vistas. Assim como a invenção do microscópio nos revelou o mundo dos infinitamente pequenos, de que não suspeitávamos; assim como o telescópio nos revelou milhões de mundos de cuja existência também não suspeitávamos, as comunicações espíritas nos revelam o mundo invisível que nos cerca, nos acotovela constantemente e que, à nossa revelia, toma parte em tudo o que fazemos.

Decorrido que seja mais algum tempo, a existência desse mundo, que nos espera, se tornará tão incontestável como a do mundo microscópico e dos globos disseminados pelo espaço. Nada, então, valerá o nos terem feito conhecer um mundo todo; o nos haverem iniciado nos mistérios da vida de além-túmulo? É exato que essas descobertas, se se lhes pode dar este nome, contrariam algum tanto certas ideias aceitas. Mas, não é real que todas as grandes descobertas científicas hão igualmente modificado, subvertido até, as mais correntes ideias? E o nosso amor-próprio não teve que se curvar diante da evidência? O mesmo acontecerá com relação ao Espiritismo, que, em breve, gozará do direito de cidade entre os conhecimentos humanos.

As comunicações com os seres de além-túmulo deram em resultado fazer-nos compreender a vida futura, fazer-nos vê-la, iniciar-nos no conhecimento das penas e gozos que nos estão reservados, de acordo com os nossos méritos e, desse modo, encaminhar para o espiritualismo os que no homem somente viam a matéria, a máquina organizada. Razão, portanto, tivemos para dizer que o Espiritismo, com os fatos, matou o materialismo. Fosse este único resultado por ele produzido e já muita gratidão lhe deveria a ordem social. Ele, porém, faz mais: mostra os inevitáveis efeitos do mal e, conseguintemente, a necessidade do bem. Muito maior do que se pensa é, e cresce todos os dias, o número daqueles em que ele há melhorado os sentimentos, neutralizado as más tendências e desviado do mal. É que para esses o futuro deixou de ser coisa imprecisa, simples esperança, por se haver tornado uma verdade que se compreende e explica, quando se vêm e ouvem os que partiram lamentar-se ou felicitar-se pelo que fizeram na Terra. Quem disso é testemunha entra a refletir e sente a necessidade de a si mesmo se conhecer, julgar e emendar.
(ALLAN KARDEC)

Bibliografia sugerida:

- Seara do Bem - Cap. 26 – Religião do Futuro - Divaldo P. Franco, LEAL;

- Ilustrações Doutrinárias - Cap. 17 – O Espiritismo está no ar - José Jorge, LD.;

- O Consolador – pergunta – 352 - Emmanuel (Francisco C. Xavier), FEB;

- Livro da Esperança – Cap. 2 – Na presença do Cristo - Emmanuel (Francisco C. Xavier), CEC.



Página de apoio:

Em Ação Espírita

Bênção de Paz

“Entretanto, procurai com zelo os melhores dons.”
– Paulo (I Coríntios, 12:31)

Em ação espírita evangélica é preciso saber, antes de tudo, que nos achamos na edificação do Reino de Deus a começar no burilamento de nós mesmos.

Reconhecer diante de qualquer pessoa que estamos convidados pelo Senhor à tarefa bendita de auxiliar.

Substituir a crítica pelo apoio fraterno, tanto possível, e, mesmo quando estejamos intimados ao serviço de correção, nunca executá-lo sem colocar-nos no lugar do companheiro passível de reprimenda, a fim de que a nossa palavra perca a propriedade de ferir.

Jamais esquecermos a obrigação de estudar para discernir com segurança.

Considerarmos com apreço e gratidão o esforço construtivo de todos os companheiros.

Aceitarmos com alegria a indicação para prestar pequeninos serviços.

Opinar em qualquer assunto com sinceridade sem rudeza e com brandura sem engodo. Interpretarmos as dificuldades da vida por testes que nos positivem o valor da fé.

Usar para o bem comum qualquer talento que possuamos.

Não nos ausentarmos dos compromissos assumidos.

Compreendermos que todos necessitamos uns dos outros e que ninguém pode trabalhar com eficiência sem cultivar a cooperação.

Encontrar na mediunidade um instrumento para a sustentação da felicidade geral, sem escravizá-la aos nossos caprichos.

Aplicar os princípios da caridade no total das nossas obrigações.

Nunca desesperar nem desanimar à frente das provações, sejam elas quais forem.

Servir sempre.

Confiar na vitória final do bem.

Emmanuel
(Do livro: Bênção de Paz – Capítulo 42, Emmanuel - Francisco Cândido Xavier. GEEM).

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30min
quarta: 19h30min com passes para crianças
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h
sexta: 15h30min com passes para crianças
sexta: 18h e 20h

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
22/08 (quarta) - 08h30m – Jeannette Riddell
22/08 (quarta) - 19h30m – Noá Raphael
24/08 (sexta) - 16h – João Batista Silva

Núcleo Paulo e Estêvão
20/08 (seg.) - 14h – Ceres Monteiro
20/08 (seg.) - 17h30m – Antonio Jorge
20/08 (seg.) – 19h – Antonio Jorge
20/08 (seg.) – 20h30m – Gilmar de Moura
21/08 (ter.) - 08h30m – Ana Maria de Amorim
22/08 (qua.) - 14h – Maria da Graça Pereira
24/08 (sex.) - 14h – Ana Maria de Amorim
24/08 (sex.) - 18h – Tânia Wilson
24/08 (sex.) - 20h – Aloísio Ghiggino
26/08 (dom) – 10h – Terezinha Lumbreras >Encontro com Jesus (No Roteiro de Jesus cap. 5)

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
21/08 (terça) - 14h – Vicente Crisóstomo
22/08 (quarta) - 20h – Lucia Rangel

Casa de Renato (Austin)
25/08 (Sábado) – 17h – Mariana Lutterbach

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.