Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: de 13 a 19 de agosto de 2018.

Tema da Semana:

A CARIDADE MATERIAL E A CARIDADE MORAL

O Evangelho segundo o Espiritismo

O Evangelho segundo o Espiritismo (Cap. XIII – Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a sua mão direita – itens 15 e 16) - Allan Kardec

A BENEFICIÊNCIA

15. Meus caros amigos, todos os dias ouço entre vós dizerem: “Sou pobre, não posso fazer a caridade”, e todos os dias vejo que faltais com a indulgência aos vossos semelhantes. Nada lhes perdoais e vos arvorais em juízes muitas vezes severos, sem quererdes saber se ficaríeis satisfeitos que do mesmo modo procedessem convosco. Não é também caridade a indulgência? Vós, que apenas podeis fazer a caridade praticando a indulgência, fazei-a assim, mas fazei-a largamente. Pelo que toca à caridade material, vou contar-vos uma história do outro mundo.

Dois homens acabavam de morrer. Dissera Deus: Enquanto esses dois homens viverem, deitar-se-ão em sacos diferentes as boas ações de cada um deles, para que por ocasião de sua morte sejam pesadas. Quando ambos chegaram aos últimos momentos, mandou Deus que lhe trouxessem os dois sacos. Um estava cheio, volumoso, atochado, e nele ressoava o metal que o enchia; o outro era pequenino e tão vazio que se podiam contar as moedas que continha. Este o meu, disse um, reconheço-o; fui rico e dei muito. Este o meu, disse o outro, sempre fui pobre, oh! quase nada tinha para repartir. Mas, oh! surpresa! postos na balança os dois sacos, o mais volumoso se revelou leve, mostrando-se pesado o outro, tanto que fez se elevasse muito o primeiro no prato da balança. Deus, então, disse ao rico: deste muito, é certo, mas deste por ostentação e para que o teu nome figurasse em todos os templos do orgulho e, ao demais, dando, de nada te privaste. Vai para a esquerda e fica satisfeito com o te serem as tuas esmolas contadas por qualquer coisa. Depois, disse ao pobre: Tu deste pouco, meu amigo; mas, cada uma das moedas que estão nesta balança representa uma privação que te impuseste; não deste esmolas, entretanto, praticaste a caridade, e, o que vale muito mais, fizeste a caridade naturalmente, sem cogitar de que te fosse levada em conta; foste indulgente; não te constituíste juiz do teu semelhante; ao contrário, todas as suas ações lhe relevaste: passa à direita e vai receber a tua recompensa. – Um Espírito protetor. (Lião, 1861.)

16. A mulher rica, venturosa, que não precisa empregar o tempo nos trabalhos de sua casa, não poderá consagrar algumas horas a trabalhos úteis aos seus semelhantes? Compre, com o que lhe sobre dos prazeres, agasalhos para o desgraçado que tirita de frio; confeccione, com suas mãos delicadas, roupas grosseiras, mas quentes; auxilie uma mãe a cobrir o filho que vai nascer. Se por isso seu filho ficar com algumas rendas de menos, o do pobre terá mais com que se aqueça. Trabalhar para os pobres é trabalhar na vinha do Senhor.

E tu, pobre operária, que não tens supérfluo, mas que, cheia de amor aos teus irmãos, também queres dar do pouco com que contas, dá algumas horas do teu dia, do teu tempo, único tesouro que possuis; faze alguns desses trabalhos elegantes que tentam os felizes; vende o produto dos teus serões e poderás igualmente oferecer aos teus irmãos a tua parte de auxílios. Terás, talvez, algumas fitas de menos; darás, porém, calçado a um que anda descalço.

E vós, mulheres que vos votastes a Deus, trabalhai também na sua obra; mas, que os vossos trabalhos não sejam unicamente para adornar as vossas capelas, para chamar a atenção sobre a vossa habilidade e paciência. Trabalhai, minhas filhas, e que o produto de vossas obras se destine a socorrer os vossos irmãos em Deus. Os pobres são seus filhos bem-amados; trabalhar para eles é glorificá-lo. Sede-lhes a providência que diz: “Aos pássaros do céu dá Deus o alimento.” Mudem-se o ouro e a prata que se tecem nas vossas mãos em roupas e alimentos para os que não os têm. Fazei isto e abençoado será o vosso trabalho.

Todos vós, que podeis produzir, dai; dai o vosso gênio, dai as vossas inspirações, dai o vosso coração, que Deus vos abençoará. Poetas, literatos, que só pela gente mundana sois lidos!... satisfazei-lhe aos lazeres, mas consagrai o produto de algumas de vossas obras a socorros aos desgraçados. Pintores, escultores, artistas de todos os gêneros!... venha também a vossa inteligência em auxílio dos vossos irmãos; não será por isso menor a vossa glória e alguns sofrimentos haverá de menos.

Todos vós podeis dar. Qualquer que seja a classe a que pertençais, de alguma coisa dispondes que podeis dividir. Seja o que for que Deus vos haja outorgado, uma parte do que ele vos deu deveis àquele que carece do necessário, porquanto, em seu lugar, muito gostaríeis que outro dividisse convosco. Os vossos tesouros da Terra serão um pouco menores; contudo, os vossos tesouros do céu ficarão acrescidos. Lá colhereis pelo cêntuplo o que houverdes semeado em benefícios neste mundo. – João. (Bordéus, 1861.)

Bibliografia sugerida:

- O Livro dos Espíritos – Perguntas: 642, 643 e 647 - Allan Kardec;

- O Espírito da Verdade - A história de um pão, Cap. 81 – Irmão X (F. C. Xavier/W. Vieira), FEB;

- O Consolador - Emmanuel – Perguntas: 255 e 259 - Francisco Cândido Xavier, FEB;

- O Evangelho dos Humildes – Cap. VI, vv. 1, 2, 3 e 4 comentários - Eliseu Rigonatti, Pensamento;

- Evangelho e Vida – Cultivemos a misericórdia – Cap. 11 Espíritos diversos, Brunilde Mendes do E. Santo,LT.



Página de apoio:

Nas trilhas da Caridade

Evangelho em Prosa e Verso

A caridade mais pura
É a que manda esquecer
O que a mão direita dá
E que a esquerda não vê.

Se todos nós somos réus
Diante da Lei Divina
É a Caridade de Deus
Que nos defende e ilumina.

Nas trilhas da Caridade
Misturam-se cristãos e ateus,
Sob o pálio da Bondade
Todos seguem para Deus.

Se todos nós somos réus
Diante da Lei Divina
É a Caridade de Deus
Que nos defende e ilumina.

Se tuas mãos generosas
Retiram espinhos doridos
Deus faz que nasçam rosas
Em teus caminhos sofridos.

Sob a luz da Caridade
Encontram-se, por fim, um dia,
Os que antes se odiavam
Para cantar de Alegria.

Noel Carvalho
(Do livro: Evangelho em Prosa e Verso, Espíritos diversos, mensagens recebidas no Lar de Tereza, Editora Lar de Tereza)

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30min
quarta: 19h30min com passes para crianças
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h
sexta: 15h30min com passes para crianças
sexta: 18h e 20h

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
15/08 (quarta) - 08h30min – Jeannette Riddell
15/08 (quarta) - 19h30min – Elisa Hillesheim
17/08 (sexta) - 16h - Maria Roma

Núcleo Paulo e Estêvão
13/08 (seg.) - 14h – Maísa Atherino
13/08 (seg.) - 17h30min – Maristela Santos
13/08 (seg.) – 19h – Maristela Santos
13/08 (seg.) – 20h30min – Fátima Lourenço
14/08 (ter.) - 08h30minh – Ma. da Graça Pereira
15/08 (qua.) - 14h – Ma. de Lourdes Bittar
17/08 (sex.) - 14h – Jeanette Velozo
17/08 (sex.) - 18h - Maria Roma
17/08 (sex.) - 20h - Maria Roma
19/08 (dom.)- 10h > ANDRÉ MARINHO > 160 anos da Revista Espírita

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
14/08 (terça) - 14h – Christina Andrade
15/08 (quarta) - 20h – Christina Andrade

Casa de Renato (Austin)
18/08 (Sábado) – 17h – Janaína Antunes

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.