Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: de 6 a 12 de agosto de 2018.

Tema da Semana:

CONCLUSÕES DE "O LIVRO DOS ESPÍRITOS"

O Livro dos Espíritos

(O Livro dos Espíritos, Conclusões, tópicos VI) Allan Kardec

CONCLUSÃO VII

O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios e da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Daí, três classes, ou, antes, três graus de adeptos: 1º os que creem nas manifestações e se limitam a comprová-las; para esses, o Espiritismo é uma ciência experimental; 2º os que lhe percebem as consequências morais; 3º os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral. Qualquer que seja o ponto de vista, científico ou moral, sob que considerem esses estranhos fenômenos, todos compreendem constituírem eles uma ordem, inteiramente nova de ideias, que surge e da qual não pode deixar de resultar uma profunda modificação no estado da Humanidade e compreendem igualmente que essa modificação não pode deixar, de operar-se no sentido do bem.

Quanto aos adversários, também podemos classificá-los em três categorias. 1ª — A dos que negam sistematicamente tudo o que é novo, ou deles não venha, e que falam sem conhecimento de causa. A esta classe pertencem todos os que não admitem senão o que possa ter o testemunho dos sentidos. Nada viram, nada querem ver e ainda menos aprofundar. Ficariam mesmo aborrecidos se vissem as coisas muito claramente, porque forçoso lhes seria convir em que não têm razão. Para eles, o Espiritismo é uma quimera, uma loucura, uma utopia, não existe: está dito tudo. São os incrédulos de caso pensado. Ao lado desses, podem colocar-se os que não se dignam de dar aos fatos a mínima atenção, sequer por desencargo de consciência, a fim de poderem dizer: Quis ver e nada vi. Não compreendem que seja preciso mais de meia hora para alguém se inteirar de uma ciência. 2ª — A dos que, sabendo muito bem o que pensar da realidade dos fatos, os combatem, todavia, por motivos de interesse pessoal. Para estes, o Espiritismo existe, mas lhe receiam as consequências. Atacam-no como a um inimigo. 3ª — A dos que acham na moral espírita uma censura por demais severa aos seus atos ou às suas tendências. Tomado ao sério, o Espiritismo os embaraçaria; não o rejeitam, nem o aprovam: preferem fechar os olhos. Os primeiros são movidos pelo orgulho e pela presunção; os segundos, pela ambição; os terceiros, pelo egoísmo. Concebe-se que, nenhuma solidez tendo, essas causas de oposição venham a desaparecer com o tempo, pois em vão procuraríamos uma quarta classe de antagonistas, a dos que em patentes provas contrárias se apoiassem demonstrando estudo laborioso e porfiado da questão. Todos apenas opõem a negação, nenhum aduz demonstração séria e irrefutável.

Fora presumir demais da natureza humana supor que ela possa transformar-se de súbito, por efeito das ideias espíritas. A ação que estas exercem não é certamente idêntica, nem do mesmo grau, em todos os que as professam. Mas, o resultado dessa ação, qualquer que seja, ainda que extremamente fraco, representa sempre uma melhora. Será, quando menos, o de dar a prova da existência de um mundo extracorpóreo, o que implica a negação das doutrinas materialistas. Isto deriva da só observação dos fatos, porém, para os que compreendem o Espiritismo filosófico e nele veem outra coisa, que não somente fenômenos mais ou menos curiosos, diversos são os seus efeitos.

O primeiro e mais geral consiste em desenvolver o sentimento religioso até naquele que, sem ser materialista, olha com absoluta indiferença para as questões espirituais. Daí lhe advém o desprezo pela morte. Não dizemos o desejo de morrer; longe disso, porquanto o espírita defenderá sua vida como qualquer outro, mas uma indiferença que o leva a aceitar, sem queixa, nem pesar, uma morte inevitável, como coisa mais de alegrar do que de temer, pela certeza que tem do estado que se lhe segue.

O segundo efeito, quase tão geral quanto o primeiro, é a resignação nas vicissitudes da vida. O Espiritismo dá a ver as coisas de tão alto, que, perdendo a vida terrena três quartas partes da sua importância, o homem não se aflige tanto com as tribulações que a acompanham. Daí, mais coragem nas aflições, mais moderação nos desejos. Daí, também, o banimento da ideia de abreviar os dias da existência, por isso que a ciência espírita ensina que, pelo suicídio, sempre se perde o que se queria ganhar. A certeza de um futuro, que temos a faculdade de tornar feliz, a possibilidade de estabelecermos relações com os entes que nos são caros, oferecem ao espírita suprema consolação. O horizonte se lhe dilata ao infinito, graças ao espetáculo, a que assiste incessantemente, da vida de além-túmulo, cujas misteriosas profundezas lhe é facultado sondar.

O terceiro efeito é o de estimular no homem a indulgência para com os defeitos alheios. Todavia, cumpre dizê-lo, o princípio egoísta e tudo que dele decorre são o que há de mais tenaz no homem e, por conseguinte, de mais difícil de desarraigar. Toda gente faz voluntariamente sacrifícios, contanto que nada custem e de nada privem. Para a maioria dos homens, o dinheiro tem ainda irresistível atrativo e bem poucos compreendem a palavra supérfluo, quando de suas pessoas se trata. Por isso mesmo, a abnegação da personalidade constitui sinal de grandíssimo progresso.

Allan Kardec

Bibliografia sugerida:

- Enfoques Espiritas – Cap. 7 – Realidade espiritual, - Divaldo Franco, LEAL;

- Livro dos Médiuns – 1ª Parte - Cap. III – Do Método – Its 18 a 30, Allan Kardec;

- Obras Póstumas – P. 257 – Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo, Allan Kardec.



Página de apoio:

Irmãos do contra

Sol nas Almas

Fácil, realmente, encontrar aqueles que se opõem à marcha natural dos trabalhos de fraternidade – os irmãos do contra.

Não nos reportaremos, no entanto, a eles como quem abre comportas às sugestões de fracasso, mas sim para analisar o pessimismo e as consequências graves que lhe dizem respeito, ao modo de quem examina o perigo de doença determinada no comportamento dos enfermos que a manifestam.

Surgem por adversários potenciais de tudo e de todos.

Prematuros na opinião, revelam-se tardos na ação.

Revoltam-se ante a conformidade produtiva e resignam-se à frente dos excessos que destroem a existência.

Não fazem sacrifícios, mas sacrificam a si próprios, sacrificando os outros.

Esquecem o lado bom do passado para se acomodarem ao lado pior das próprias recordações.

Afligem os aflitos, desajustando os semelhantes necessitados e exigem que os Mensageiros das Esferas Superiores se lhes façam servidores atentos.

Se admitem algo, frequentemente admitem o inadmissível.

Normalmente contraditórios, contradizem qualquer projeto edificante.

Com ideias preconcebidas, impugnam as ideias novas.

Crônicos no desânimo, respiram em regime deficitário seja qual seja a direção que adotam nos caminhos da experiência.

Exibem vozes acariciantes tão-somente quando embalam ruínas...

Não veem a noite que se esvai quando nasce o dia, mas salientam as primeiras nuvens que tisnam o alvorecer...

Vigilantes no personalismo negativo, invertem atitudes e intenções das pessoas, qual se confundissem deliberadamente os frutos das árvores.

Pela infertilidade no bem, tornam-se férteis no mal.

E apenas coerentes com a própria incoerência, cuidam do corpo, descuidam do espírito e, vezes e vezes, renascem de novo para morrerem sob velhos enganos.

Estudemos nossas vidas para verificar, por nós mesmos, quando nos identificamos com eles e quando nos situamos junto deles, prejudicando o curso das boas obras.

E, observando construtivamente os nossos irmãos do contra sistemático, por hospedeiros do pessimismo que ousaremos classificar qual ameaçadora virose mental, imunizemo-nos no cultivo da paciência invariável, oferecendo a todos eles o concurso da oração silenciosa por apoio invisível e o serviço incessante por remédio oportuno, na farmácia do bem.

André Luiz

(Do livro: Sol nas Almas - Cap. 59 – médium: Waldo Vieira), Boa Nova.

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30min
quarta: 19h30min com passes para crianças
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h
sexta: 15h30min com passes para crianças
sexta: 18h e 20h

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
08/08 (quarta) - 08h30min – Jeannette Riddell
08/08 (quarta) - 19h30min – Claudio Pereira
10/08 (sexta) - 16h - Nazaré Palmeira

Núcleo Paulo e Estêvão
06/08 (seg.) - 14h – Elisangela
06/08 (seg.) - 17h30min – Monica
06/08 (seg.) – 19h – Terezinha Lumbreras
06/08 (seg.) – 20h30min – Terezinha Lumbreras
07/08 (ter.) - 08h30minh – Nadia Lucia
08/08 (qua.) - 14h – Lourdes Maria
10/08 (sex.) - 14h – Selmar
10/08 (sex.) - 18h - Aloísio Ghiggino
10/08 (sex.) - 20h - Aloísio Ghiggino

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
07/08 (terça) - 14h – Ana Darienzo
08/08 (quarta) - 20h - Regina Meirelles

Casa de Renato (Austin)
11/08 (Sábado) – 17h – Flavio Praseres

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.