Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: de 14 a 21 de maio de 2018.

Tema da Semana:

Os Infortúnios Ocultos

O Evangelho segundo o Espiritismo (Cap. XIII – Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a sua mão direita – itens 1 a 4) Allan Kardec

Evangelho

4. Nas grandes calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos generosos, no sentido de reparar os desastres. Mas, a par desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam despercebidos: os dos que jazem sobre um grabato sem se queixarem. Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.

Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida? Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente. Aonde vai ela? Sobe até a mansarda, onde jaz uma mãe de família cercada de crianças. À sua chegada, refulge a alegria naqueles rostos emagrecidos. É que ela vai acalmar ali todas as dores. Traz o de que necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar. O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o seu trabalho prover as necessidades da família. Graças à boa senhora, aquelas pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas e, para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta. Se entre elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranquilizá-lo sobre a sorte da família. No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita. Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens. Terminado o seu giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia. Qual o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que nada indica; mas é o anjo da consolação. À noite, um concerto de bênçãos se eleva em seu favor ao Pai celestial: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.

Por que tão singelo traje? Para não insultar a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha? Para que aprenda como se deve praticar a beneficência. A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe, porém, lhe diz: “Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu? Se eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito? Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento terias nisso? Não é justo. Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa. Não te parece bastante isso? Nada mais simples. Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti.” É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou. É espírita ela? Que importa!

Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram, porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua consciência. Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos. Esta última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora. “Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém.” Falava assim Jesus.


Bibliografia Sugerida:

- Evangelho dos Humildes, Cap. VI, its 1 a 4- Eliseu Rigonatti - Pensamento;

- Contos e Apólogos, Cap. 38 – A esmola da compaixão - Irmão X (F. C. Xavier), FEB;

- Estude e Viva, Cap. 12 – Provas irreveladas – Emmanuel/André Luiz (F.C. Xavier/W. Vieira), FEB; - O Livro dos Espíritos – Perguntas - 886 a 888- Allan Kardec, editoras diversas



Página de apoio:

DOAÇÕES

“Tomou os sete pães, partiu-os e entregou-os aos discípulos para que os distribuíssem ao povo.” – Jesus (Marcos, 8:7)

Justiça Divina

Não é bastante doar. É preciso saber como doamos.

Há criaturas que doam apenas do que lhes sobra ou do que lhes aborrece.

Encontramos os que doam para se glorificarem e há os que doam com desprezo.

Jesus, compadecido da multidão que já o seguia há três dias, multiplicou os cinco pães e os dois peixes apresentados pelos discípulos, dizendo-lhes apenas: Dai-lhes vós de comer.

Não estabeleceu condições, deixando a cada um o mérito de transferir para o outro o que recebera das mãos do Mestre.

Todos se sentiram fartos e ainda sobraram doze cestos, continua a narrar o Evangelista.

Sob o olhar amoroso de Jesus, decerto os discípulos distribuíram o pão, criando alegria e gratidão no coração dos que, famintos e cansados, seguiam o Senhor.

Em nossa vida, tudo o que temos em mão provém do Pai. Se guardarmos a confiança e nos animar o desejo de realmente ajudar, tudo o que doarmos, por menos que seja, repletará o coração, sempre ansioso, dos que necessitam.

Lembremos que nosso modo de doar depende do que temos no coração e não do que guardamos em nossas mãos.

Uma palavra de amor dita com real interesse de pacificar, vale mais que um tesouro de moedas oferecidas de má vontade, prenunciando uma futura cobrança.

O pão, a veste, a coberta, doados com sacrifício, oriundos da renúncia às nossas próprias necessidades, valem mais do que um manto de arminho ou uma tiara de brilhantes.

O Senhor nos doa todos os recursos; no entanto, só a nossa verdadeira caridade os transformará em real alimento para o corpo ou para a alma.

Examinai o que tendes e, humildemente, daí em nome do Mestre aos que, sofridos, de vós se acercarem.

Então, ainda na Terra, perfeita será a vossa alegria.

Julio

(Do livro: Evangelho e Vida – Brunilde Mendes do Espírito Santo/Espíritos diversos – LT)

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30 e 19h30
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h, 18h e 20h

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
16/05 (qua.) - 08h30min – Jeannette Riddell
16/05 (qua.) - 19h30min – Elisa Hillesheim
18/05 (sex.) - 16h - Maria Roma

Núcleo Paulo e Estêvão
14/05 (seg.) - 14h – Maísa Atherino
14/05 (seg.) - 17h30min – Maristela Santos
14/05 (seg.) - 19h - Maristela Santos
14/05 (seg.) - 20h30min - Fátima Lourenço
15/05 (ter.) - 08h30min - Ana Maria Amorim
16/05 (qua.) - 14h - Maria Vilmar
18/05 (sex.) - 14h - Ana Maria Amorim
18/05 (sex.) - 18h - Maria Roma
18/05 (sex.) - 20h - Eder Andrade

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
15/05 (terça) - 14h - Ana Darienzo
16/05 (quarta) - 20h - Regina Meirelles

Casa de Renato (Austin)
19/05 (Sábado) – 17h – Maria Roma

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.