Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: 9 a 14 de outubro de 2017

Tema da Semana:

Natureza das Penas e Gozos Futu

(O Livro dos Espíritos, Parte IV - Capítulo II – Das penas e gozos futuros - Pergunta: 965 e 969) Allan Kardec

O Livro dos Espiritos

965. Têm alguma coisa de material as penas e gozos da alma depois da morte?

“Não podem ser materiais, di-lo o bom-senso, pois que a alma não é matéria. Nada têm de carnal essas penas e esses gozos; entretanto, são mil vezes mais vivos do que os que experimentais na Terra, porque o Espírito, uma vez liberto, é mais impressionável. Então, já a matéria não lhe embota as sensações.” (237 a 257)

966. Por que das penas e gozos da vida futura faz o homem, às vezes, tão grosseira e absurda ideia?

“Inteligência que ainda se não desenvolveu bastante. Compreende a criança as coisas como o adulto? Isso, ao demais, depende também do que se lhe ensinou: aí é que há necessidade de uma reforma. “Muitíssimo incompleta é a vossa linguagem, para exprimir o que está fora de vós. Teve-se então que recorrer a comparações e tomastes como realidade as imagens e figuras que serviram para essas comparações. À medida, porém, que o homem se instrui, melhor vai compreendendo o que a sua linguagem não pode exprimir.”

967. Em que consiste a felicidade dos bons Espíritos?

“Em conhecerem todas as coisas; em não sentirem ódio, nem ciúme, nem inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que ocasionam a desgraça dos homens. O amor que os une lhes é fonte de suprema felicidade. Não experimentam as necessidades, nem os sofrimentos, nem as angústias da vida material. São felizes pelo bem que fazem. Contudo, a felicidade dos Espíritos é proporcional à elevação de cada um. Somente os puros Espíritos gozam, é exato, da felicidade suprema, mas nem todos os outros são infelizes. Entre os maus e os perfeitos há uma infinidade de graus em que os gozos são relativos ao estado moral. Os que já estão bastante adiantados compreendem a ventura dos que os precederam e aspiram a alcançá-la. Mas, esta aspiração lhes constitui uma causa de emulação, não de ciúme. Sabem que deles depende o consegui-la e para a conseguirem trabalham, porém com a calma da consciência tranquila e ditosos se consideram por não terem que sofrer o que sofrem os maus.”

968. Citais, entre as condições da felicidade dos bons Espíritos, a ausência das necessidades materiais. Mas, a satisfação dessas necessidades não representa para o homem uma fonte de gozos?

“Sim, gozo do animal. Quando não podes satisfazer a essas necessidades, passas por uma tortura.”

969. Que se deve entender quando é dito que os Espíritos puros se acham reunidos no seio de Deus e ocupados em lhe entoar louvores?

“É uma alegoria indicativa da inteligência que eles têm das perfeições de Deus, porque o veem e compreendem, mas que, como muitas outras, não se deve tomar ao pé da letra. Tudo em a Natureza, desde o grão de areia, canta, isto é, proclama o poder, a sabedoria e a bondade de Deus. Não creias, todavia, que os Espíritos bem-aventurados estejam em contemplação por toda a eternidade. Seria uma bem-aventurança estúpida e monótona. Fora, além disso, a felicidade do egoísta, porquanto a existência deles seria uma inutilidade sem-termo. Estão isentos das tribulações da vida corpórea: já é um gozo. Depois, como dissemos, conhecem e sabem todas as coisas; dão útil emprego à inteligência que adquiriram, auxiliando os progressos dos outros Espíritos. Essa a sua ocupação, que ao mesmo tempo é um gozo.”

Sugestão bibliográfica:

- O Céu e o Inferno– Capítulo III - 2ª Parte - “José Bré”- A. Kardec. Diversas editoras;

- Fonte Viva– Capítulo 42 – “Por um Pouco”, Emmanuel (Francisco C. Xavier), FEB;

- Enfoques. Espíritas– Capítulo 14 – “Penas Futuras”- D.Franco/Vianna de Carvalho, LEAL.


Página de apoio:

HOJE e NÓS

Evangelho em Prosa e Verso

Tempo e nós, vida e alma. Nós e hoje, alma e vida.

Tempo, capital inesgotável ao nosso dispor. Hoje, cheque em branco que podemos emitir, sacando recursos, conforme a nossa vontade.

Comparemos a Providência Divina a estabelecimento bancário, operando com reservas ilimitadas, em todos os domínios do mundo. Pela Bolsa de Causa e Efeito, cada criatura retém depósito particular, com especificação de débitos e haveres, nitidamente diversos, mas, pela Carteira do Tempo, todas as concessões são iguais para todos.

Para sábios e ignorantes, felizes ou menos felizes, a hora se constitui do valor matemático e invariável de sessenta minutos.

Hoje é a partícula de crédito que possuis, em condomínio perfeito com todos aqueles que conheces e desconheces, que estimas ou desestimas, dom que te cabe, a fim de angariares novos dons.

Aproveita, assim, o agora em renovação e promoção. Renovação é progresso, promoção é serviço.

Não te prendas ao passado por aquilo que o passado te apresenta de cadeias e sombras e nem te transtornes pelo futuro por aquilo que o futuro encerre de fantasia ou de incerteza.

Pelas forças do espírito, estamos enredados aos pensamentos do pretérito, à feição do corpo físico que permanece saturado de agentes da hereditariedade. Conquanto vinculados aos nossos ancestrais, nenhum de nós é chamado à Terra para reproduzir a existência deles, e, por muito devamos às ideias dos instrutores que nos estenderam auxílio, estamos convocados a expressaras nossas. Respeitemos quantos nos ajudaram e dignifiquemos os pioneiros do bem que nos prepararam caminho; no entanto, sejamos nós próprios.

Espíritos eternos, saibamos construir a nossa felicidade pelo atendimento às leis de amor e justiça. Esquecer o mal e fazer o bem, estudar e realizar, trabalhar e servir, renovar e aperfeiçoar sempre e infatigavelmente. Para isso, reflitamos: o ontem ter-nos-á trazido a luz da experiência e o amanhã decerto que nos sugere luminosa esperança. A melhor oportunidade, entretanto, não se chama ontem nem amanhã. Chama-se hoje. Hoje é o dia.

Emmanuel

(Do livro: Estude e Viva. Capítulo 1- Emmanuel (F. C. Xavier / A. Luiz (W. Vieira), FEB.

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30 e 19h30
sexta: 16h (novo horário)

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h, 18h e 20h

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
11/10 (quarta) - 08h30min – Jeannette Riddell
11/10 (quarta) - 19h30min – Claudio Pereira
13/10 (sexta) - 16h - Nazaré Palmeira

Núcleo Paulo e Estêvão
09/10 (seg.) - 14h – Maísa Atherino
09/10 (seg.) - 17h30min – Lucas Antunes
09/10 (seg.) – 19h – Lucas Antunes
09/10 (seg.) – 20h30min – Fátima Lourenço
10/10 (ter.) - 08h30minh – Narcisa Furtado
11/10 (qua.) - 14h – Eder Andrade
13/10 (sex.) - 14h – Maria da Graça Pereira
13/10 (sex.) - 18h - João Aparecido
13/10 (sex.) - 20h - João Aparecido
15/10 (dom.)- 10h - Saulo Monteiro

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
10/10 (terça) - 14h – Aguardando
11/10 (quarta) - 20h - Aguardando

Casa de Renato (Austin)
4/10 (Sábado) – 17h – Mariana Luterach

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.